domingo, 31 de outubro de 2010

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Trabalho do Outono

Publicado por Prof. Ana Teresa Amaral

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Surdez congénita pode beneficiar visão periférica


Investigadores descobrem em gatos que córtex cerebral compensa outro sentido quando um falha

2010-10-11
Gatos são os únicos animais, para além dos seres humanos, que podem nascer surdos
Gatos são os únicos animais, para além dos seres humanos, que podem nascer surdos
Existem vários casos relatados de pessoas surdas ou invisuais que informam sobre as suas capacidades melhoradas em outros sentidos, mas até agora ninguém sabia como e por quê acontecia. Uma descoberta, publicada na edição online da «Nature Neuroscience», explica que quem tem surdez congénita pode beneficiar de uma visão periférica incrível.

O estudo realizado em três gatos surdos, por uma equipa de investigadores canadianos do departamento de Fisiologia e Farmacologia da Schulich School of Medicine & Dentistry e do Departamento de Psicologia da Faculdade de Ciências Sociais, revela que o cérebro tenta sempre compensar a perda de um sentido reforçando outro.
Os investigadores compararam os gatos surdos com outros que dispõe de audição e descobriram que os primeiros têm melhor visão periférica e detecção de movimento. O cérebro é muito eficiente e nunca desperdiça espaço. Por conseguinte, o estudo explica que a partir do momento que o córtex auditivo é estabelecido à nascença e vai esperando por entradas auditivas que nunca vêm, opta por receber estímulos visuais. Sendo assim, as propriedades neurais dedicam-se a aumentar a visão.

A equipa confirmou que a parte do córtex auditivo que se dedica aos interruptores periféricos de audição está ligada à visão periférica. Os gatos são os únicos animais que para além dos seres humanos, podem nascer surdos.

O autor do estudo, Lomber, com a sua equipa, mostrou que apenas duas capacidades visuais específicas são melhoradas nos surdos: a localização visual no campo periférico e detecção de movimento. Chegaram à conclusão que o córtex auditivo, que normalmente se dedica a recolher sons periféricos, trata de melhorar a visão periférica, o que levou os cientistas a perceber que a função se mantém, mas troca a auditiva pela visual.

Agora, a equipa está empenhada em descobrir como é que um cérebro surdo difere de um auditivo para melhor entender como manejar implantes e como é que as mudanças ou falhas auditivas acontecem naqueles que inicialmente ouviam bem.
Ciência Hoje

Publicado por Salete Bento

domingo, 3 de outubro de 2010

Nascem 100 a 200 crianças com surdez todos os anos


Entre 100 a 200 crianças nascem todos os anos em Portugal com problemas de surdez, segundo estimativas do Grupo de Rastreio e Intervenção da Surdez Infantil (GRISI).
Destak/Lusa | destak@destak.pt
Segundo Luísa Monteiro, médica e promotora do GRISI, cerca de 90 por cento dos recém-nascidos saem das maternidades e hospitais portugueses já com rastreio auditivo feito, o que permite iniciar desde cedo programas de reabilitação e integração destas crianças.
Antigamente, só quando as crianças chegavam aos três anos e não falavam é que se tentava procurar a causa, verificando-se muitas vezes deficiências auditivas significativas.
Mas nessa altura, o sistema nervoso central e as vias auditivas já têm menor capacidade para ser estimuladas do que num bebé pequeno.
Estes rastreios globalizados nas maternidades têm sido possíveis graças à boa vontade dos médicos e das administrações hospitalares, conta Luísa Monteiro, apelando às autoridades para que tracem planos nacionais para o problema da surdez infantil.
“Nunca houve uma diretiva imanada das autoridades de saúde para fazer estes rastreios. Os profissionais têm copiado modelos de outros países que têm tudo isto implementado”, refere em entrevista à agência Lusa.
Outro dos problemas da falta de centralização é a ausência de números globais oficiais sobre o problema. Apesar de alguns hospitais terem os seus próprios dados, não há quem os recolha e compile, o que não permite fazer uma boa planificação da necessidade destas crianças.
“Não há registos centrais. Nem no Ministério da Saúde nem o da Solidariedade Social terão números fidedignos. Isso causa alguns problemas em termos de planeamento”, apela a fundadora do GRISI.
No entender da médica, centralizando os números dos rastreios, as autoridades de saúde conseguem por exemplo saber quantas crianças com deficiência auditiva vão entrar na pré-escola em cada concelho e por ano escolar.
Por comparação com as estatísticas dos outros países, os especialistas estimam que uma a duas crianças por cada mil recém-nascidos tenha deficiência auditiva, o que dá entre 100 a 200 crianças por ano.

Publicado por Salete Bento

" O Desafio da Inclusão" evento promovido pela Associação Desenvolver o Talento"

No próximo dia 22 de Outubro, a Associação Desenvolver o Talento da Guarda promove uma acção sobre um tema de grande importância "O Desafio da Inclusão". A Unidade/Escola de Referência dos Alunos Surdos do Agrupamento de Escolas de S. Miguel da Guarda foi convidada a participar e compartilhar ideias e reflexões acerca da inclusão escolar e social dos alunos surdos. Parabéns à Associação pelo evento e oportunidade de partilha cultural e saberes. 




Publicado por Salete Bento